O profeta do alto da montanha
Por Leonardo Maran e Mariana Midori Isagawa - Edição Acredito - dezembro de 2012

“Agora o braço não é mais um braço erguido num grito de gol. Agora o braço é uma linha, um traço, um rastro espalhado em brilhante. E todas as figuras são assim: desenho de luz, agrupamentos de pontos, de partículas, um quadro de impulsos, um processamento de sinais. E assim – dizem – recontam a vida. Agora retiram de mim a cobertura de carne, escorrem todo o sangue, afinam os ossos em fios luminosos e aí estou, pelas casas, pelo salão, pelas cidades, parecida comigo. Um rascunho. Uma forma nebulosa, feita de luz e sombra. Como uma estrela. Agora eu sou uma estrela.”

As imagens do texto de Fernando Faro, apesar de não tratarem do assunto, foram as primeiras referências que me vieram à cabeça quando ouvi de Danilo de Matos a explicação sobre como seria o apocalipse. A homenagem à TV de Faro, escrita para ser lida por Elis Regina durante um show, descreve perfeitamente o apocalipse de Danilo: a Terra receberá uma irradiação tão forte que alterará a estrutura química de tudo o que existe. Depois, todos os seres humanos que receberem essa luz se transformarão em pura energia. “Nós somos estrelas apagadas, ou seja, estrelas mortas. Essa formatação que estamos vivendo agora vai sofrer uma mecânica quântica na sua estrutura”, explica Danilo.

“O céu vai ficar escuro e a lua, vermelha. Haverá um grande tremor. Jesus disse na Bíblia que vai haver raios no céu e estrondos. Por quê? Porque duas dimensões vão se impactar”, segue descrevendo.

“E você não tem medo disso tudo?”, pergunto. “Não, porque é o único jeito de eu ser imortal”, responde, com tranquilidade. E é com essa mesma tranquilidade que ele tenta, desde o começo do ano, alertar os pedestres que passam pelo vão do MASP. Às segundas, quartas e sextas-feiras, Danilo sai da Brasilândia, na zona norte de São Paulo, para levar a esposa até o trabalho, na Berrini. Depois de 2 horas e meia de viagem, segue para a Av. Paulista, onde fica das 8 às 14 horas, divulgando sua mensagem.

“99,9 % das pessoas não dá atenção. Porque as pessoas não se abrem para esse alerta? Porque estão na caverna de Platão”, conta Danilo, que acredita que foi despertado por seres superiores com a missão de ficar no centro da cidade para alertar o maior número de pessoas possível.

Pergunto então o que ele diz para os 0,1 % que param para escutá-lo. Ele fala da importância de estar no alto de uma montanha no dia 20 de dezembro de 2012, no período da tarde, para que todos possam receber diretamente os raios: “Se você estiver num vale, vai ter dificuldade para assimilar a luz”. Além disso, ele aconselha a não ficar dentro de construções, que vão ser destruídas antes da chegada da luz, e a estocagem de quatro elementos vitais após a transformação: azeite, óleo, sardinha e mel, pois serão os únicos elementos que consumiremos após a transformação.

Danilo conta tudo isso não só com tranquilidade, mas com um quê de satisfação. Vê essa mutação como uma espécie de libertação: “Somos prisioneiros do corpo, que é prisioneiro da Terra, que é prisioneira do Sistema [Solar]”. Segundo Danilo, ao recebermos essa luz, que é Deus, vamos atingir a imortalidade e teremos a capacidade de nos transportar no espaço-tempo, como “jumpers”; uma liberdade que as nossas almas, presas à composição física dos corpos, não têm.

Todas essas conclusões foram tiradas depois de muitos anos de estudo. Primeiro da Bíblia, que Danilo estuda há 40 anos. Criado na igreja evangélica, ele conta que o que despertou seu interesse pelo assunto foi um questionamento existencial. “Até os 45 anos, você leva a vida com a barriga: ganha pão, filhos, sobrevivendo. Você tá inserido numa sociedade, mas como se fosse um gado, andando com a manada”, diz.

Foi por acaso, depois de muitos anos se devotando “à oração, à família e pagando impostos, como um ser social, um cidadão”, nas suas próprias palavras, que Danilo se deparou com um desenho Maia que mostrava a mesma visão de apocalipse que ele tanto havia estudado na Bíblia. Achou que era muita coincidência e foi aprofundar seus estudos. Todo o tipo de conhecimento era bem-vindo, desde as profecias Maias até os mitos egípcios. A Bíblia, sua principal fonte, e pesquisas, somadas às muitas outras referências, constituem esse quadro da imagem do apocalipse de Danilo.

A igreja evangélica não aceitou as teses, que não se limitam ao apocalipse, se desdobram pela formação da humanidade e a atual condição humana. Danilo diz que “não aceita a mordaça”, rompeu com a igreja e deixou de frequentá-la há mais ou menos um ano. Quanto à família, sua mulher e três filhos, também evangélicos, ele afirma: “a gente se respeita”.

De qualquer forma, nada alterou na sua rotina desde a descoberta, aparte do fato de começar a frequentar o vão do MASP para espalhar a ideia depois que largou o emprego na empresa na qual trabalhava há 22 anos, 15 como motorista. Já está na montanha (a Brasilândia fica num ponto alto de São Paulo), aguardando o dia 20 de dezembro de 2012.

Outras vertentes

Gildanny, assim como Danilo, também acredita no fim do mundo. Ou melhor, na destruição parcial do planeta. “Quero dizer que a destruição do planeta não será total. Ela será parcial. O apocalipse que Chico Xavier revelou que ‘pode’ acontecer, não matará a todos neste mundo”, afirma. Mas o apocalipse de Gildanny nada tem em comum com o de Danilo: vai acontecer, provavelmente, em 2019.

Ele condicionou a publicação dessa entrevista à divulgação do seu endereço de e-mail, para que os interessados no assunto possam procurá-lo para pedir o seu e-book. Sem custo algum. “Mas leia o livro antes. Se você achá-lo nocivo e perigoso, não mencione que eu o presenteio a quem me mandar um e-mail”, pondera.

O documento de 92 páginas é basicamente um compilado de evidências que levam a crer que grandes catástrofes abaterão a terra. A referência, como no caso de Danilo, não é uma só. Gildanny usa passagens da Bíblia, predições psicografadas e evidências científicas. A chegada do Anticristo, a declaração da Terceira Guerra Mundial e a passagem do planeta 2002 NT7 (ou planeta x, Nibiru) são os pontos fundamentais de sua teoria.

“Chico Xavier predisse, pela voz de seu mentor, Emmanuel, que o armageddon ‘pode’ acontecer em 2019 caso ocorra a Terceira Guerra Mundial, portanto, isto está dentro de uma condição: que os homens não declarem a tal guerra. No meu livro explico como isso se daria! E se isso acontecer, a destruição se daria pela passagem de um planeta, de nome paneta x ou Nibiru, junto à Terra que, pelo seu forte campo gravitacional, mudaria o eixo do planeta, causando gigantescos terremotos e maremotos em todas as partes. A Nasa já avistou um grande corpo vindo em nossa direção e as datas coincidem com as de Chico Xavier, datas divulgadas muitos anos antes da Nasa: 2019”, afirma Gildanny.

Além disso, o livro dá dicas de como se proteger das possíveis catástrofes: onde ficar, como preparar a casa, quais tipos de roupa utilizar, o que estocar, enfim, como proceder em geral com questões tanto materiais quanto psicológicas. O último conselho, em destaque, é: “Ao estar em casa, NÃO OLHAR PARA FORA DA JANELA, EM HIPÓTESE NENHUMA MESMO”.

Ainda assim, ele completa: “Sim, estou me preparando, mas a minha preparação não se resume a apenas ir para locais onde estarei incólume, mas sim a me preparar espiritualmente para merecer ficar aqui depois das grandes tragédias que ‘podem’ se abater na Terra caso o homem declare a Terceira Guerra Mundial”.

Como não achei nocivo o livro, em nenhum aspecto, publico o contato de Gildanny (gildannylula@gmail.com). Mas ele adverte, na primeira página: “Caso você não acredite nem na ciência, e nem no espiritismo, este livro não foi feito para você. Apenas continue a viver sua vida”.

Sobrevivendo ao fim do mundo

Um canivete. Um rádio VHF/UHF para monitorar as frequências usadas pela polícia. Uma lanterna. Julio Cheda vai colocando à sua frente esses objetos, sobre a mesa do restaurante do hotel em que está hospedado em São Paulo. Mostrando sempre um sorriso despreocupado, não deixa de se precaver nem mesmo em sua visita à metrópole. A namorada Cristiele olha, acostumada, e comenta: ”Não levo nem absorvente na bolsa”. Mais uma pessoa para proteger caso o mundo acabe.

Um movimento vem ganhando força no cenário mundial. O objetivo: a proteção contra praticamente qualquer coisa. Quando criou um blog sobre a prática do sobrevivencialismo, em março de 2011, Julio só queria compartilhar com as pessoas sua experiência em trilhas na floresta e em sobrevivência sob condições adversas. Com o tempo, as habilidades se desenvolveram e hoje o site funciona como um guia sobre o que fazer em qualquer tipo de tragédia. Ainda mais se for de grande escala.

Julio cresceu no mato. Ou ao menos bem próximo dele. O jovem mesmo conta: “É só descer minha rua que você chega lá”. Seguindo o ditado de que é sempre mais fácil descer do que subir, acabou passando grande parte da infância no fim da rua. Em contato com a natureza, circulou entre árvores, rios, animais, verde, mato. Virou escoteiro também na cidade de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul em que vive até hoje.

Desde que se conhece por gente sabe que o avô sempre foi homem de plantar e produzir a própria comida. Até por isso, nada de estranho quando Julio, há quatro anos, sugeriu à mãe que começassem a se preparar. Para o quê, ninguém sabia. Talvez nem ele. Mas lhe pareceu muito mais loucura permanecer indefeso do que se precaver sem saber para que. A mãe concordou. A casa não demorou a lotar-se de alimentos estocados. Hoje, mãe e filho compram juntos em atacado e fazem estoque de até um ano de mantimentos.

Porém, nem todos os sobrevivencialistas têm a mesma sorte. No fórum que Julio mantém sobre o tema, o tópico mais acessado mostra um dos assuntos complexos para as pessoas que adentram esse mundo: como apresentar a prática aos seus familiares sem parecer que você está ficando louco? O mais difícil é evitar ser visto como paranoico ou como um mensageiro do apocalipse. Julio aconselha: “É preciso ter um olhar diferenciado. Fazer uma apresentação gradual. Falar que a violência está crescendo, que é preciso se precaver, tomar mais cuidado.”

Todos os dias, os conselhos de Julio são procurados por pessoas com as mais diferentes convicções e ideias. Às vezes, é difícil. O que dizer para alguém que acredita que vivemos dentro de um grande jogo de computador e que só seremos salvos se ele próprio decidir pular do alto de um penhasco? “Nesse caso, a pessoa já está entrando em um delírio mesmo. Se ela continuar assim, vai se suicidar. Não se pode encorajar esse tipo de crença”, conta Julio.

Releituras da Bíblia, inversão dos polos magnéticos da Terra, explosões solares, invasões alienígenas, estouros de supervulcões, apocalipse zumbi, tsunamis, deslocamentos de placas tectônicas gigantescas, choques interplanetários, escassez de água e alimentos. Essas são outras razões e medos pelos quais se costuma recorrer ao sobrevivencialismo. Julio acredita no caos generalizado, causado pela falta de mantimentos. Seu objetivo, porém, é não ter preconceito com nenhuma crença. Não importa a catástrofe em que acredita, você precisa se preparar para ela.

Como bom estudante de psicologia, ele é fascinado pelo comportamento humano. Além de se envolver pessoalmente em projetos como acampamentos na floresta ou tentativas de sobreviver por dias só com comida enlatada, Julio aproveita seu trabalho com o sobrevivencialismo como um estudo de campo. Perfeito para entender como funcionam os mecanismos de defesa primários de cada indivíduo ou de que maneiras os valores sociais se modificam em um cenário de crise.

Preparação

O sobrevivencialismo começa em casa. O segredo está em ações como a segunda caixa d’água que Julio instalou no lugar onde mora. O jovem criou todo um sistema capaz de coletar água da chuva para o consumo. Alimentar-se também não é problema, já que ele possui uma pequena horta interna, que produz o mínimo necessário para seu consumo diário.

Sair de casa também é parte do problema. O ideal na maioria dos cenários previstos é não ficar preso em um lugar pequeno e apertado. Em caso de emergência, o abrigo principal de Julio fica no sítio de seu avô, a 30 quilômetros de casa. Para conseguir fazer uma viagem segura até lá, ele já tomou algumas precauções.

A primeira delas é monitorar faixas de rádio de bombeiros e da polícia local. Saber das coisas antes de outras pessoas é essencial. Assim, Julio pode se deslocar seguramente de sua casa até seu sítio e “ficar lá olhando o circo pegar fogo”, como ele mesmo diz. Formas alternativas de comunicação (por rádio, por exemplo) também são importantes. O destino final de proteção precisa estar sempre bem estocado, com armamentos, munições e alimentos.

 Para sobreviver, Julio passou a conhecer bem a geografia de onde vai morar, assim como outros detalhes essenciais. Quais plantas e insetos são comestíveis, quais vegetais podem servir como medicamentos. É preciso retornar ao passado e buscar inspiração em outras formas de viver, de uma época em que havia maior contato com a natureza e em que a subsistência dependia de materiais fornecidos pelo ambiente. Julio escolheu se inspirar na forma de vida dos índios.

Mas nem sempre tudo sai como planejado. Entre risos, ele fala sobre a tentativa de construir um abrigo dentro de casa. “Acordei com o corpo coberto por carrapatos.” Depois de pedir um belo salmão do restaurante do hotel, também contou sobre a vez em que tentou sobreviver três dias na selva só com barras de ração de emergência.  “Aquilo é para quando você está parado. Em um bote salva-vidas. Nas fotos do último dia na floresta, já dava pra ver que eu estava ficando amarelo.”

Armamento

“É fácil apertar o gatilho. Em um cenário de crise, em que você olha para sua família passando fome e o cara está andando com um saco de comida, você mata ele e pega a comida. Não existe aquela mesma moralidade de um cenário normal.” Alguém que quer sobreviver àquilo que o futuro nos reserva tem que andar preparado. Ao decidir usar uma arma, Julio sugere que se faça uma extensa pesquisa antes de comprar. Afinal, na terra sem lei pós-sociedade contemporânea, o que separa os vivos dos mortos são os mecanismos de defesa de cada um.

Sorrindo, Julio conta que morar em área rural é a forma mais fácil de conseguir armas e munição. Basta dizer que elas serão usadas para defender a fazenda contra o ataque de animais selvagens. “Pratico paintball não como uma brincadeira. Jogamos em um hotel abandonado gigantesco. Isso também me dá um conhecimento prático e estratégico absurdo.”

Entre os conhecidos, está um ex-policial perito em diferentes tipos de armamentos. “Atualmente, é muito interessante poder conhecer e contar com a ajuda de pessoas como ele.” Julio prefere não revelar o nome do amigo, mas comprova as habilidades dele com armas: já matou mais de 60 em serviço.

Amizades

Já se inscreveu em um grupo de resistência? Aliste-se agora! A missão de quem está começando a se proteger desde já é conseguir formar uma grande rede de amizades sobrevivencialistas. Além da possibilidade de se unir em caso de uma catástrofe generalizada, é útil para conhecer a situação em diversas partes do mundo e saber com antecedência de acontecimentos que podem afetar a vida de toda uma comunidade.

É verdade que as conversas entre praticantes do sobrevivencialismo podem parecer estranhas. Assuntos surgem com naturalidade: a compra de velas em fardo, política, eficiência de munição, melhores tipos de alimentos para cada situação. As conversas de Julio acontecem quase sempre por Skype, pela distância que separa os sobrevivencialistas dentro e fora do território brasileiro. Mas grandes amizades já nasceram dessa maneira.

“Nós criamos situações hipotéticas para entendermos melhor como reagir. Um critica, o outro defende e assim vai.” Foi dessa forma que Julio entrou em contato com um sobrevivente de guerra sérvio, que viveu por meses se escondendo em um ambiente hostil. Hoje, ele propõe missões para Julio. A última é uma simulação do que ele próprio vivenciou. Sobreviver no mato por três dias, passando por estradas e caminhos não convencionais, dormindo em fazendas de pessoas desconhecidas. Entusiasmado, Julio promete que essa será sua próxima missão.

Os mortos que andam

Com 8 anos, Valdeir Camargo tinha medo de filmes de zumbi. Aos 12, começou a entender o significado dos corpos mutilados e rostos deformados que preenchiam a tela da TV. No colegial, acreditou que o levantar dos mortos algum dia poderia deixar de ser apenas mera ficção. Quando entrou na faculdade de História, passou a usar os novos conhecimentos para entender como o dia dos zumbis, o Z-Day, poderia se tornar realidade.

Com 25 anos e fã do seriado The Walking Dead e de filmes sobre zumbis, Valdeir confessa que seria melhor se esses produtos culturais não existissem. “Isso levou o Z-Day a parecer uma piada”. Hoje, ele já não se pergunta mais se o dia do renascer dos zumbis vai chegar. A questão é quando ele vai acontecer.

“Quando a humanidade quer muito alguma coisa, ela ocorre. Sonhávamos com o laser, e hoje ele existe, assim como sonhávamos em teletransportar pequena matéria... e assim foi ocorrendo. Nós queremos os zombies, então os criaremos.” Valdeir é fundador do site e fórum Zombies – A comunidade de resistência brasileira. Como o nome sugere, a página reúne pessoas interessadas em se preparar para o apocalipse zumbi iminente.

Com naturalidade, Vadeir (Ciryatan para os usuários do fórum) mostra que o histórico de guerras e armas químicas da humanidade inevitavelmente levará à criação de um vírus, que vai infectar a maior parte dos cidadãos da Terra. Nesse mundo dominado por zumbis, a criação de grupos de sobreviventes também é essencial. No movimento conhecido como Resistência, os integrantes se comunicam por celulares, walkie-talkies e rádios. Líderes já foram escolhidos. Eles têm a árdua tarefa de resgatar pessoas e selecionar locais seguros para os habitantes da Terra viverem. Sobreviverem. Tudo isso apenas pelo tempo necessário para que alguém encontre uma cura.

O fórum informa as pessoas, prepara para a vida em um mundo sem tecnologia. Saber achar brotos para fazer comida, enlatar, fazer uso de esportes que melhorem a condição física, manusear armas brancas e armas de fogo. Além disso, aprender como estocar comida, criar armas, manter a calma em momentos de terror. “O básico todos podem fazer. Correr quatro vezes por semana, saber usar uma kukri (faca estilosa criada no Nepal), algum arco ou besta. Enfim, é fazer o possível para sobreviver”.

Para concluir, Valdeir ainda alerta: “Quero deixar claro que não queremos que o Z-DAY ocorra, mas se ocorrer, que mantenham a chama acessa“. Manteremos. “Salve RB (resistência brasileira)”.



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